quarta-feira, 12 de março de 2014

RECORDAÇÕES DO ESCRIVÃO ISAÍAS CAMINHA

Olá alunos e amigos leitores do nosso blog!
A postagem de hoje é um resumo da obra "RECORDAÇÕES DO ESCRIVÃO ISAÍAS CAMINHA", de Lima Barreto. O resumo foi elaborado pelo aluno Rogério de Paula, do 4º ano do curso de Administração Integrado. Esta obra será solicitada no vestibular da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) pelos próximos três anos. Então fica a dica de leitura.

RECORDAÇÕES DO ESCRIVÃO ISAÍAS CAMINHA

            Isaías Caminha é o autor do livro editado por Lima Barreto. Os dois tem quase a mesma história de vida.

Jovem, mulato, vivendo em boas condições e muito discriminado, esse é o perfil do escrivão Isaías Caminha. Desde pequeno admirava seu pai e sua professora Ester, pelos conhecimentos de cada um. Queria ser médico, ser chamado de doutor. Em busca disso, seu tio conseguiu estadia e um possível emprego para Isaías no Rio de Janeiro. Mais que depressa preparou suas humildes coisas e viajou.

Chegando ao Rio, teve suas concepções alteradas, visto que a maioria das pessoas eram pobres, feias e marginalizadas. Em um bar Caminha conheceu um padeiro, o senhor Manuel Laje da Silva. Logo conheceu alguns jornalistas e um pouco da cidade. Estabeleceu-se em um hotel e passou dias tentado falar com o deputado Castro, indicado pelo seu tio. Passou uma noite na prisão pelo fato de desacatar o delegado e de ser suspeito de um furto que não cometeu. Cansado disso pensou em desistir, pediu cinquenta mil réis para sua mãe, a qual não tardou em mandar. Isaías passava fome e vendia algumas roupas suas para se manter. Alugou um quarto onde conheceu o poeta e revolucionário socialista Abelardo Leiva. Nesse período recebeu a notícia que sua mãe tinha falecido, mas não se abalou grandemente.

Foi convidado por um de seus colegas, o sr. Gregoróvitch Rostóloff, a comparecer na redação do jornal O Globo. Declara que o lugar era horrível. Logo o diretor proprietário, Ricardo Loberant deu-lhe o cargo de contínuo (pessoa responsável por levar tinta aos tinteiros dos redatores e repórteres). Conheceu também Floc, um literário. Isaias melhorou sua situação. Seu chefe, Ricardo Loberant era um crítico ao governo e um homem de visão jornalística. Notou que o que fazia suas vendas aumentarem era um bom "barulho", uma manchete impactante, algo que atraísse todas as classes. Ele chegou ao ponto de inventar crimes para ter o que publicar e vencer a concorrência do Jornal do Comercio.

Naquela época, o Conselho Municipal implantou a “Lei dos pés calçados”, o que gerou manifestações e mais notícias para o jornal de Loberant. Um redator do O Globo, Adelermo Caxias publicou uma notícia que empurrou o jornal à frente de todos. Floc, o literário, escrevia sua coluna literária sempre sob pressão. Em um dia, não aguentou mais isso e se matou com um tiro na cabeça. Isaias foi o responsável por avisar a Ricardo do fato.

Caminha presenciou um caso com uma amante que o seu chefe mantinha em segredo. Com isso, teve tudo o que queria para não divulgar o que havia presenciado. Mesmo estando rico, ele estava arrependido. Em uma noite, saiu com a sra. Espranza, uma bela moça, esposa e amante. Pensou em se casar com ela, mas lembrou-se que um jornalista jamais vive para si mesmo, ele trabalha para agradar os outros.

           

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