quarta-feira, 23 de abril de 2014

DIA INTERNACIONAL DO LIVRO

Olá alunos e amigos leitores do nosso Blog!
Hoje é o dia internacional do Livro e dos direitos do autor. Esta data foi criada pela UNESCO, para encorajar mais pessoas a se aventurar pelo universo da Leitura.
Segundo uma tradição Catalã, no dia 23 de Abril (dia de São Jorge), costuma-se dar uma rosa a quem comprar um livro. Esta tradição de trocar flores por livros também já existe em outros países. Mas também atribui-se a escolha desta data por ser a mesma do aniversário de nascimento ou morte de alguns escritores famosos como: Miguel de Cervantes, Inca Garcilasco de La Veja,  Maurice Druon, Vladimir Nabokov, Josep Pla, Manuel Mejía Vallejo e Shakespeare, embora haja controvérsias quanto a data exata do falecimento do famoso dramaturgo Inglês, pelo fato de utilizarem o calendário Juliano na Inglaterra e, este ter uma diferença de 10 dias para o calendário Gregoriano. Independentemente do motivo que tiveram para a escolha do dia, o fato é que o Livro é muito importante para a história da humanidade e merece ser respeitado, lido e cuidado pelo seu imenso valor científico e cultural.

 

terça-feira, 22 de abril de 2014

O GRANDE MENTECAPTO

Olá alunos e amigos leitores do nosso Blog!
Hoje quero postar mais um resumo das obras que estão sendo solicitadas no vestibular da UEPG este ano. Este resumo também foi elaborado pelo aluno Rogério de Paula, do 4º ano de Administração Integrado, e trata-se da obra de Fernando Sabino, O Grande Mentecapto. Aproveitem a dica, ainda temos exemplares para empréstimo.

O GRANDE MENTECAPTO

           Esta história tem início na cidade de Rio de Cima/MG, na qual Geraldo Viramundo ainda era uma criança. Um dia, em uma de suas brincadeiras, decidiu parar o trem, conseguiu essa façanha e tornou-se um herói entre os amigos. Outro menino de seu grupo, o Pingolinha, resolveu fazer o mesmo, mas trouxeram-no aos pedaços. Por ter influenciado seu amigo a fazer isso, colocaram Viramundo no Seminário de Mariana. Lá, Geraldo auxiliava o padre. Certa vez ouviu as confissões da viúva Pietrolina, popularmente chamada de “Peidolina”, e não se sabe como, tornaram-se públicas. Isso gerou muitas contendas, fazendo com que Geraldo saísse da cidade, tornando-se um virador do mundo, um Viramundo.

            Torna-se andarilho pelo interior das Minas Gerais e estando já com 28 anos, chega à cidade de Ouro Preto, onde é acolhido pelo estudante Dionísio em uma república. Conhece aquela que viria a ser sua amada, Marília Ladisbão, filha do governador Ladisbão. Na tentativa de chamar a atenção da senhorita, acaba defecando através de um cano com saída para a cabeça do govenador. A família Ladisbão dirige-se para Barbacena e Viramundo segue-os. Nessa cidade torna-se um paciente de manicômio e vence as eleições para prefeito, mas não assume o cargo por não ter cumprido seu dever com o Exército. No quartel, ligeiramente é devolvido à vida civil, mas continua prestando serviços ao capitão Batatinhas. Assume a posição de Coronel e cria uma amizade com um tordilho. Juntos descobrem os segredos dos soldados e as estratégias do Exército Vermelho, seus inimigos, assim, ajudam o Exército Azul a vencer a Guerra.

            Em seguida vai para a cidade de São João Del Rey, onde se envolve em brigas e acaba indo para a prisão. Lá conhece João Tocó, um louco sonhador. Dividem histórias e Viramundo se lembra de sua amada Marilia. Sente-se fraco na fé, mas continua sua caminhada passando por diversos municípios mineiros. Enfrenta uma vaca brava, passa uns dias com a doceira D. Maria Eudóxia e uma noite na casa mal assombrada, que na realidade era ocupada por uma velha. Em Montes Claros, Viramundo conhece Marialva, uma bela moça, arrisca-se por ela e passam a noite juntos. Na capital, Belo Horizonte, Geraldo encontra-se com a viúva Correia Lopes (Pietrolina), agora dona de uma pensão e de uma “zona”. Passa uma noite com ela.

            Juntamente com os outros moradores de rua, Viramundo é levado para a “Cidade Livre dos Mendigos”, uma espécie de campo de concentração onde todos se vestiam com um macacão azul e viviam sob rígidas regras. O mentecapto é tido como louco e vai novamente para o manicômio, onde conhece o Dr. P. Legrino, que o tira de lá. Geraldo reencontra o capitão Batatinhas e, juntos, planejam uma manifestação até o palácio do governador Ladisbão. Ele vê Marília, mas a ignora, esquecendo-a para sempre. As reivindicações da manifestação não são atendidas o que provoca tumulto e pancadaria. Fernando Sabino diz que “entre mortos e feridos, todos se salvaram”.

            O capitão Batatinhas, Barbeca e Viramundo dirigem-se à floresta intentando um ataque surpresa. Viramundo é pego desprevenido e apanha até a morte. Antes de morrer, porém, ouve a voz de seu irmão Breno, desferindo-lhe o golpe fatal. Seus companheiros tentam socorrê-lo, mas era tarde. O grande mentecapto morre com um sorriso no rosto ao ver que seus amigos estavam salvos.