Olá alunos e amigos leitores do nosso Blog!
Hoje quero postar mais um resumo das obras que estão sendo solicitadas no vestibular da UEPG este ano. Este resumo também foi elaborado pelo aluno Rogério de Paula, do 4º ano de Administração Integrado, e trata-se da obra de Fernando Sabino, O Grande Mentecapto. Aproveitem a dica, ainda temos exemplares para empréstimo.
O GRANDE MENTECAPTO
Esta história tem início na cidade de Rio de Cima/MG, na qual
Geraldo Viramundo ainda era uma criança. Um dia, em uma de suas brincadeiras,
decidiu parar o trem, conseguiu essa façanha e tornou-se um herói entre os
amigos. Outro menino de seu grupo, o Pingolinha, resolveu fazer o mesmo, mas
trouxeram-no aos pedaços. Por ter influenciado seu amigo a fazer isso,
colocaram Viramundo no Seminário de Mariana. Lá, Geraldo auxiliava o padre.
Certa vez ouviu as confissões da viúva Pietrolina, popularmente chamada de “Peidolina”,
e não se sabe como, tornaram-se públicas. Isso gerou muitas contendas, fazendo
com que Geraldo saísse da cidade, tornando-se um virador do mundo, um
Viramundo.
Torna-se
andarilho pelo interior das Minas Gerais e estando já com 28 anos, chega à
cidade de Ouro Preto, onde é acolhido pelo estudante Dionísio em uma república.
Conhece aquela que viria a ser sua amada, Marília Ladisbão, filha do governador
Ladisbão. Na tentativa de chamar a atenção da senhorita, acaba defecando
através de um cano com saída para a cabeça do govenador. A família Ladisbão
dirige-se para Barbacena e Viramundo segue-os. Nessa cidade torna-se um
paciente de manicômio e vence as eleições para prefeito, mas não assume o cargo
por não ter cumprido seu dever com o Exército. No quartel, ligeiramente é
devolvido à vida civil, mas continua prestando serviços ao capitão Batatinhas.
Assume a posição de Coronel e cria uma amizade com um tordilho. Juntos
descobrem os segredos dos soldados e as estratégias do Exército Vermelho, seus
inimigos, assim, ajudam o Exército Azul a vencer a Guerra.
Em seguida
vai para a cidade de São João Del Rey, onde se envolve em brigas e acaba indo
para a prisão. Lá conhece João Tocó, um louco sonhador. Dividem
histórias e Viramundo se lembra de sua amada Marilia. Sente-se fraco na fé, mas
continua sua caminhada passando por diversos municípios mineiros. Enfrenta uma
vaca brava, passa uns dias com a doceira D. Maria Eudóxia e uma noite na casa
mal assombrada, que na realidade era ocupada por uma velha. Em Montes Claros,
Viramundo conhece Marialva, uma bela moça, arrisca-se por ela e passam a noite
juntos. Na capital, Belo Horizonte, Geraldo encontra-se com a viúva Correia
Lopes (Pietrolina), agora dona de uma pensão e de uma “zona”. Passa uma noite
com ela.
Juntamente
com os outros moradores de rua, Viramundo é levado para a “Cidade Livre dos
Mendigos”, uma espécie de campo de concentração onde todos se vestiam com um
macacão azul e viviam sob rígidas regras. O mentecapto é tido como louco e vai
novamente para o manicômio, onde conhece o Dr. P. Legrino, que o tira de lá.
Geraldo reencontra o capitão Batatinhas e, juntos, planejam uma manifestação
até o palácio do governador Ladisbão. Ele vê Marília, mas a ignora, esquecendo-a
para sempre. As reivindicações da manifestação não são atendidas o que provoca
tumulto e pancadaria. Fernando Sabino diz que “entre mortos e feridos, todos se
salvaram”.
O capitão
Batatinhas, Barbeca e Viramundo dirigem-se à floresta intentando um ataque
surpresa. Viramundo é pego desprevenido e apanha até a morte. Antes de morrer,
porém, ouve a voz de seu irmão Breno, desferindo-lhe o golpe fatal. Seus
companheiros tentam socorrê-lo, mas era tarde. O grande mentecapto morre com um
sorriso no rosto ao ver que seus amigos estavam salvos.